Como nos velhos tempos

Ah, nossas memórias!

Tão simples e complexas quanto aquilo que chamamos de ‘viver’.

Nossa memória nos permite aprender. Pela leitura, pela explicação de terceiros ou pela nossa própria experiência. Nossa memória nos permitiu chegar aonde chegamos, da criação do fogo à sua aplicação prática, seja para acender um fósforo, seja para iniciar a combustão em um motor.

Hoje, todavia, cai em uma peça da minha própria memória. Senti falta de algo que já não tenho há mais de um ano. Senti estar do lado de uma namorada, acolhido por um romance doce e tranqüilizador, mesmo ciente de que provavelmente não eterno. Senti falta da paixão, como se tivesse encontrado um vazio em mim e não tivesse idéia de como o preencher.

E só.